sexta-feira, 20 de abril de 2012

Consumir chocolate diariamente pode fazer bem
para o coração
Dependendo da quantidade e do tipo, 
produto pode beneficiar o organismo.
Para ser considerado chocolate, 

produto deve ter no mínimo 25% de cacau.
Do G1, em São Paulo 

Chocolate diet, ao leite, branco, meio amargo... São tantos tipos que fica impossível resistir. O Bem Estar desta quarta-feira (21) mostrou os benefícios do consumo do chocolate e os malefícios causados pelo excesso.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, não há problema em consumir chocolate diariamente, desde que seja em pequena quantidade. Ele recomenda um chocolate de 13 gramas ou um com poucas calorias e, nessa quantidade, o doce pode fazer bem para o coração e para a saúde.
Estudos mostram que os chocolates amargos (meio amargo e com 70% ou 90% de cacau) ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. Porém, para isso acontecer, os voluntários dos estudos tiveram que consumir diariamente cerca de 30 a 100 gramas de chocolate amargo por 20 anos.
Para o cardiologista Daniel Magnoni, com a chegada da Páscoa, o chocolate está liberado, mas no dia a dia é melhor se controlar porque com o prazer, vêm também as calorias. O chocolate é rico em gordura saturada, açúcar e cacau, substâncias que podem trazer benefícios, mas que também oferecem efeitos nocivos, como obesidade e aumento da glicemia. E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, consumir chocolate não dá espinhas nem enxaqueca.
Segundo o presidente do Instituto Cabruca e da Câmara Setorial do Cacau, Durval Libânio, o consumidor tem que ficar atento ao rótulo dos produtos para saber a concentração de cacau e se há adição de leite, açúcar e outros ingredientes.
Para ser considerado chocolate, o produto deve conter no mínimo 25% de cacau. De acordo com a Anvisa, o produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados. Mas muitos produtos vendidos hoje não contêm este teor e são vendidos como “barra sabor chocolate”.
O que os consumidores não sabem é que o chocolate diet é mais calórico do que o chocolate ao leite. Apesar de não ter açúcar, o diet tem mais gordura. No chocolate ao leite, quanto mais leite na composição, maior a quantidade de gordura saturada.
Os chocolates meio amargos costumam ser menos calóricos porque têm menos açúcar, leite e gordura. Mas, de acordo com o cardiologista Daniel Magnoni, a quantidade destes ingredientes varia muito, então antes de escolher o meio amargo, preste atenção no rótulo para saber quantas calorias ele tem.
Considerados funcionais, os produtos com 70% e 90% de cacau têm alto teor de antioxidantes e podem proteger contra doenças do coração. Existem ainda os chocolates brancos, à base de soja, de alfarroba, entre outros. Segundo Durval Libânio, quanto mais doce o chocolate, menor a quantidade de massa de cacau em sua formulação. O chocolate branco, por exemplo, não possui massa de cacau em sua composição e não traz benefícios à saúde.

Informaões tirada do portal G1.com.br


quarta-feira, 11 de abril de 2012

O cacau já foi até moeda de troca na época dos primeiros colonizadores da. Esse fruto que nasce nos trópicos, próximo à linha do equador, conquistou o mundo por causa de um subproduto bastante apreciado por pessoas no mundo inteiro. O chocolate. Não há que não resista ao seu sabor, desde o chocolate caseiro batido com leite que acompanha o café da manhã até as maravilhosas barras de chocolate suíço, consideradas as melhores do mundo.
Estudos registram que a planta que dá o cacau como fruto tem origem em terras da Bacia do Amazonas, onde cresciam variações selvagens dessa espécie, há cerca de 4000 anos. A civilização Olmeca, que viveu na região do Golfo do México, foi a primeira a se utilizar do fruto do cacaueiro, por volta de 1500 a.C. Outros povos que foram surgindo também faziam uso do cacau, como é o caso de Toltecas, Aztecas e Maias, os primeiros a se dedicarem ao cultivo organizado de pés de cacau, por volta do século VII, na Península de Yucatán. O fruto era considerado um alimento dos deuses, pois era da predileção de reis e imperadores e também de sacerdotes, que utilizavam uma bebida feita de cacau em rituais religiosos. O alto valor dessas sementes logo a transformou em moeda de troca.
O "xocolatl" consumido pelos aztecas durante o reinado de Montezuma, seu último imperador, em nada se parecia com o que conhecemos hoje. Eles preparavam uma bebida fria, onde as sementes eram batidas com água e especiarias (noz moscada, pimentas, canela, entre outras) até atingir a consistência de mel, sendo tomada às colheradas. Era uma bebida bem estimulante e adotada como revigorante pelos guerreiros. A manteiga extraída das sementes de cacau era utilizada como um ungüento, uma pomada analgésica.
O primeiro a levar as sementes de cacau para a Europa foi Cristóvão Colombo em 1502, mas estas passaram desperce bidas na Corte do Rei Fernando II. Somente em 1519, Hernando Cortez descobriu as possibilidades de valor dessa semente durante suas expedições de conquista do México. Os europeus, que destruíram as antigas civilizações que habitavam a região em busca de ouro, não apreciaram muito a bebida, mas sabiam do valor das sementes. Em nome da Coroa Espanhola, Cortez mandou iniciar plantações de pés de cacau desde o México até Trinidad e Tobago. De volta à Espanha em 1528, Hernando Cortez levou consigo as sementes, a receita e as ferramentas necessárias para o preparo da bebida de cacau. Os espanhóis começaram a preparar uma bebida quente e adicionada de açúcar, mais ao gosto europeu.
Durante anos a receita foi mantida em segredo, privilégio da Espanha, mas acabou por ser levada à outros países, tendo chegado à França pela princesa Maria Teresa, que se casara com o rei Luís XV, o Rei-Sol. Logo depois o chocolate chega a Inglaterra, ganhando força na corte de Carlos II. Foram os ingleses que passaram a preparar o chocolate com leite quente no lugar da água. Em 1657 foi aberta por um francês em Londres a primeira loja especializada em chocolate. Com o aumento da produção de cacau nas Américas o custo das sementes barateou e tornou o produto mais acessível. Já no século XVIII o chocolate era um alimento popular, conhecido por seu valor nutritivo e suas propriedades energéticas, além de ser muito gostoso. Nesta mesma época, foi fundada a primeira fábrica na América do Norte.
Devemos o sabor do chocolate tal qual conhecemos hoje graças ao empenho do químico holandês Conrad Van Houten, que conseguiu separar a manteiga de cacau da amêndoa, reduzindo o amargo. E após 8 anos de tentativas frustradas de adição de leite, o doceiro suíço Daniel Peter, em 1876, procurou Henry Nestlé, um fabricante de leite evaporado, para que o ajudasse. Juntos, os dois chegaram à solução de misturar leite condensado ao chocolate, criando o chocolate ao leite. Três anos depois, Rodolphe Lindt desenvolveu uma receita em que era adicionada a manteiga de cacau (já separada da amêndoa) ao chocolate, e foi com ela que se chegou às barras e bombons que derretem na boca, exatamente como o degustamos hoje.
Nas horas em que você não está de bem com a vida, saiba que a solução para o seu problema pode estar em uma guloseima que todo mundo adora, o chocolate. Ele contém substancias que combatem o estresse e os sintomas da depressão.
Este alimento age no setor límbico do nosso cérebro, região responsável por fazer o elo entre a emoção e a comida. Além de acalmar os nervos, o chocolate alivia aquela vontade de comer doces que temos quando estamos mais exaltados.
O cacau,presente nesta verdadeira delicia, contém teobromina, tripofano, feniletilamina e magnésio. Juntos, esses compostos agem combatendo a depressão e outros problemas. O chocolate ainda apresenta a anandamida, substancia que faz a prolongação da sensação de prazer e bem estar. Mesmo diante de todos esses benefícios, consuma com moderação.
Ao contrario do que muita gente pensa, o chocolate pode trazer vários benefícios para o nosso organismo, começando pelo enorme prazer que ele nos causa quando comemos um delicioso pedaço de chocolate.
Alem disso, se consumido de forma adequada e moderada, o chocolate pode trazer benefícios para o melhor funcionamento do nosso coração e também pode promover um bem estar ao nosso organismo. Também o chocolate contém vários nutrientes, entre eles: vitaminas, minerais, magnésio e acido oléico.
A presença do acido oléico no chocolate pode aumentar o nosso colesterol bom (HDL) e também, pode ajudar a diminuir a triglicérides (gorduras). Mas lembre-se, o chocolate em excesso pode fazer mal a nossa saúde, então aproveite, mas com moderação e sem culpa.